Oi pessoal! Esse é mais um guest post escrito pelo Rubens Henrique. Ele é leitor do blog e foi um querido topando dividir um pouco conosco suas experiências com a Ricoh Auto 66, uma câmera que ainda não mostramos por aqui. Espero que gostem, e fiquem a vontade para deixar suas dúvidas nos comentários! Um super obrigada para o Rubens!

A câmera ficou guardada uns 15 anos na família até que eu postei uma foto da campanha pra doação de câmeras analógicas guardadas no armário no Facebook e um tio me apareceu com ela, a Ricoh Auto 66 com caixa manual e capa de couro! Fiquei doido quando me dei conta que tinha uma ótima TLR em mãos, com fotometro e tudo mais.

Fiquei ansioso pra começar a fotografar com ela, mas não tinha filme 120 comigo, procurei e achei no Diafilme, chegou rapidinho, o Superia X-tra 400 e o Neopan 100. Decidi usar o Superia primeiro por ser colorido e mais versátil pelo ISO 400.

Logo descobri que ia ser mais difícil que pensava, o fotômetro não estava funcionando e a câmera tem controle de velocidade automático, manualmente você só controla abertura. Pensei comigo “vai ser uma aventura essa experiência”.

Usei na maioria das fotos a mesma abertura f/8 e praticamente todas as fotos saíram boas, só em pouca luminosidade que saíram mais subexpostas e quando tinha muita luz eu usava uma abertura pequena como f/32.

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Assim, mesmo com o fotômetro não funcionando quando peguei as fotos reveladas eu adorei o resultado, o filme eu também gostei, apesar de ter uma granulação razoável e cores mais frias -do jeito que eu gosto.

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O prédio da minha escola é amarelo, saiu um tanto marrom.

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Uma coisa que me fez apaixonar mais ainda pela câmera foi a facilidade pra múltiplas exposições, ela tem um botão pra carregar o obturador, e depois do primeiro disparo um indicador de múltipla exposição fica vermelho, assim se você não rodar o filme e carregar o obturador de novo, pode fazer mais exposições.

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Logo vou revelar o Neopan Acros 100 e ver como ficaram.