Oi pessoal! Esse é mais um guest post escrito pela Ana Clara Tonocchi. Ela é leitora do blog e foi uma querida ensinando como fazer redscale caseiro. Espero que gostem, e fiquem a vontade para deixar suas dúvidas nos comentários! Um super obrigada para a Ana Clara!
Depois de ler várias resenhas de filmes redscale “caseiros” resolvi tentar arriscar um rolo de filme – se o filme desse certo, ótimo, se desse errado, a tentativa valeria a pena. Por isso, comprei um Fujifilm, ISO 400 e arrisquei um dos processos que eu li em algum artigo da Lomography:
1 – Encontre um rolo de filme vazio, mas que ainda tenha uma “linguinha” sobrando, do final do filme (você pode pedir nos laboratórios).
2 – Com um filme novo, corte a parte que é usada para encaixar na câmera, deixando a ponta reta.
3 – Com um durex, junte os dois rolos de filme. Mas cuidado: para acontecer o redscale, é preciso que o filme novo fique com a sua parte ultra sensível virada para a abertura da câmera.
4 – Depois de colado, rebobine o filme novo na bobina vazia. De preferência, no escuro.
Demorei pra revelar o filme por medo, mas no fim fiquei bem orgulhosa com o resultado! Nesse meio tempo, fui de Curitiba para Morretes de trem, então algumas fotos tem um tom bem creepy. As fotos do céu são as minhas preferidas.
Se eu pudesse dar uma dica para quem pretende fazer também – e super vale a pena, gente, sério <3 – é: fiquem de olho no fotômetro. A maioria das minhas fotos ficaram escuras demais, pois o filme fica mais escuro e menos sensível mesmo. Por isso, o ideal seja que se fotometre sempre de forma superexposta! No caso, eu usei uma Olympus Pen EES-2, que é automática, então não dá pra fotometrar com tanta certeza. Aí, nesse caso, o ideal é você controlar pelo ISO. No caso de um rolo de 400, colocar como se o ISO fosse 200. No caso de 200, 100 e por ai vai! Espero que tenham curtido e que façam também :D Para saber mais sobre redscale, clique aqui.
QUE COISA MAIS LINDA, OMG!!!